quarta-feira, 20 de julho de 2016
domingo, 17 de julho de 2016
quarta-feira, 13 de julho de 2016
domingo, 10 de julho de 2016
Reunião Mensal / Julho 2016
Estamos iniciando um sistema de reuniões mensais do SKROMC, pois sabemos das limitações de cada um, mas temos a vontade de nos ver, conversar pessoalmente e confraternizar.
Nesta primeira reunião mensal, realizada no último sábado, 09/07/2016, no Infernnu's Bar, foi apresentado Rosiel (filho do Vice-Presidente Rosivaldo), juntamente com sua esposa Adylla e Yasmim, filha do casal, como integrantes de nossa família de estrada. Também foi entregue ao nosso Vice-Presidente seu conjunto de bordados novos, bem como definidas outras questões referentes à encomenda de novos adesivos, camisas, confecção de coletes e brasões.
Mês que vem, antes do Patos Moto Fest, teremos nossa próxima reunião.
sábado, 9 de julho de 2016
IV São João Alternativo em Patos - PB
Obs.: Parte das fotos teve como fonte a Página do Coletivo Espinho Branco (organizador do evento) no Facebook.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
O Vietnam e os “Bebês Assassinos”: A explosão dos Outlaws Motorcycle Clubs
Entre 1948 e princípios dos Anos 60 os clubes de motociclistas (não aliados a AMA) se espalharam para fora da Califórnia estabelecendo um novo capítulo na história do motociclismo nos Estados Unidos.
Outlaws Motorcycle Clubs tais como os Sons of Silence Motorcycle Club, surgiram no meio oeste, os Bandidos Motorcycle Club, no Texas; os Pagans Motorcycle Club, na Pennsylvania; entre outros.
Durante este período, vários membros do Pissed Off Bastards of Bloomington saíram do seu clube e formaram a primeira versão dos Hells Angels Motorcycle Club (HAMC). No mesmo período, os Boozefighters, um dos Outlaws Motorcycle Clubs originais, iniciou o declínio no número de membros.
O conflito do Vietnam (1958-1975) pode ser visto como um dos fatos mais recentes que contribuíram para o aumento dos Outlaws Motorcycle Clubs. Se o retorno dos veteranos da 2ª guerra foi um fator que auxiliou na formação desses motoclubes, o conflito do Vietnam foi à pólvora que faltava para explodirem.
Veteranos desse conflito eram humilhados pela população em geral. Chegaram a ser rotulados de “bebês assassinos”. Alguns receberam cusparadas e xingamentos nos aeroportos e, muitas vezes, foram recusados em bons empregos, isso após “terem cumprido com o seu dever” para com o país.
No meio dessa confusão os motoclubes 1% têm muitas adesões e novos clubes são fundados. Eles emergem em uma escala nacional tendo como suporte o surgimento dos Outlaw Motorcycle Clubs.
Para concretizar este nascimento, os clubes dominantes da época foram além. Observando a declaração atribuída a AMA (de que os arruaceiros eram apenas 1%), buscaram para si a responsabilidade de fazer parte daquele 1% que foi apontado em Hollister.
Assim, criaram a organização sem regras explícitas, não alinhada a AMA, ou seja, assumidamente Outlaw Motorcycle Club e passaram a se identificar por meio de um emblema em forma de diamante com a inscrição 1%. Concordaram também em estabelecer limites geográficos ao qual cada MC teria domínio.
Um ponto significativo na evolução dos motoclubes 1% se evidenciou no verão de 1964 na Califórnia. Nesta época, dois membros do Oakland Hells Angels Motorcycle Club foram presos e acusados de terem estuprado duas mulheres em Monterey, no entanto, pouco tempo depois foram liberados, devido a insuficiência de provas. Esse episódio foi à desculpa que faltava para que o governo do estado da Califórnia voltasse os olhos para os outlaw motorcycle clubs.
Ainda em 1964, o senador Fred Farr exigiu uma investigação imediata sobre os estas organizações, encargo que ficou sob a responsabilidade do general Thomas C. Lynch.
Duas semanas mais tarde iniciaram-se as investigações. No ano seguinte, o General Lynch liberou ao público um relatório que esmiuçava as atividades dos outlaw motorcycle clubs tais como os Hells Angels.
O relatório de Lynch pode ser considerado como a primeira tentativa de se classificar os clubes de motocicleta como um perigo para a comunidade e para o estado, entretanto, se resumiu em afirmar que essas organizações possivelmente cometiam crimes como sedução de jovens inocentes, estupro e pilhagem em pequenas cidades.
O relatório foi largamente contestado, até mesmo dentro das organizações do estado. A imprensa, no entanto, percebendo que a história dos Outlaw Motorcycle Clubs vendia bem passou a publicar diuturnamente o lado negativo dessa organização. Talvez Andrew Syder seja o que melhor esboçou o efeito do relatório de Lynch. Segundo ele, o relatório moldou o conceito de motoclube na opinião do cidadão americano de forma negativa. Essa afirmação pode ser compreendida quando se observa os noticiários da época e ainda os dos tempos atuais. Nada, ou pouco mudou.
Fonte: http://www.motonauta.com.br/motoclubes-conheca-um-pouco-da-historia/
Fonte: http://www.motonauta.com.br/motoclubes-conheca-um-pouco-da-historia/
O que são club bikes?
As Club Bikes surgiram quando os MCs começaram a procurar por uma custom americana (pré-requesito para fazer parte de muitos clubes nos EUA) que fosse rápida e ágil. Desde a metade dos anos 90, a Dyna é sem dúvida alguma a club bike favorita, já que ela é um pouco mais leve, utiliza comandos centrais e possui uma posição de pilotagem mais alta do que as Softails, o que favorece a ciclística nas curvas.
Mas, por muitos anos, a menina dos olhos dos clubes foi uma moto pouco conhecida por aqui, mas que até hoje é disputada a tapa entre as usadas: a Harley-Davidson FXR, que teve em sua equipe de projetistas ninguém menos do que Eric Buell.
FXR: a primeira club bike
Quando foi lançada em 1982, a FXR prometia ter o mesmo desempenho de motos japonesas da época. E, assim como Dyna que a sucedeu, ela também possuía um banco mais alto e comandos centrais elevados, o que a tornava a Harley com o maior ângulo nas curvas que já havia existido até aquele momento. O quadro era bem rígido e reforçado, com diversas soldas feitas à mão, uma vantagem que se tornaria justamente o seu calcanhar de Aquiles: fabricá-lo custava muito caro.
A FXR era muito estável em altas velocidades, já que usava mais pontos de fixação entre a transmissão e o motor, o que fazia com que ela se comportasse como se fosse uma moto com motor de construção única, dando mais rigidez ao conjunto. Essa solução foi abandonada na Dyna, o que leva muitos proprietários a instalarem soluções como o True-Track para estabilizar o chassi, já que algumas Dynas possuíam um problema crônico de shimming (eu experimentei um a 150km/h e posso afirmar: nunca quero passar por isso de novo).
A era das Dynas
Mas no final dos anos 80, temendo que a FXR ficasse muito similar com as motos importadas e não entregasse a “imagem” que os consumidores esperavam de uma Harley, os projetistas começaram a trabalhar na Dyna, cuja a missão era ser uma FXR mais barata de ser fabricada, mas com qualidades semelhantes. Em pouco tempo a Dyna canibalizou a linha FXR, que saiu de linha.
Com o tempo, os clubes foram substituindo a FXR pela linha Dyna, que, apesar de possuir um frame inferior ao da FXR, ainda sim era mais ágil que as Softails da época.
Como o estilo se baseia na função antes da forma, a maioria das alterações são para melhorar o desempenho. Não é raro ver bike runs de grandes clubes com a galera andando em formação a mais de 170km/h e costurando pelo trânsito, algo ilegal na maioria dos estados Americanos.
Obviamente que Dynas não são unanimidades, existem diversos outros membros de MCs com outros modelos e estilos de motos. Mas por ter sido um dos estilos mais populares, as Dynas e FXRs acabaram ficando com a fama.
Alguns exemplos de Dynas no estilo Club Bikes:
Fonte: http://olddogcycles.com/2016/06/club-bikes-as-customs-feitas-para-correr.html
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