sexta-feira, 29 de abril de 2016
Vamos falar de Kustom Kulture - Conhecendo o Motociclismo
Kustom Kulture (no Brasil, tratada como Kultura Kustom) é uma cultura surgida na década de 1950, onde o pilar principal é a customização, ou seja, a alteração das partes originais, para modificação desejada pelo autor. Empregada em diversas áreas artística e profissionais como customização de autos e motos, (aerografia, pinstriping), artes como tatuagem, música, entre outros meio, além de caracterizar um estilo de vida. O conceito surgiu nos Estados Unidos e possui adeptos em todo o mundo nos dias atuais.
Nas primeiras manifestações das cultura hot-roding, modas e estilos foram surgindo. Ao longo do tempo, cada um desses estilos distintos de personalizar, se misturaram e reformularam vida cotidiana. Artistas como Von Dutch Kenny Howard, construtores de automóveis personalizados como Ed Roth e Jeffries Dean, customizadores de lowrider's como os irmãos Barris (Sam e George Barris), juntamente com os numerosos tatuadores, pintores de automóveis, bandas musicais e programas de televisão e filmes como American Graffiti, Happy Days, The Munsters (A Koach Munster, Drag-u-la) e The Monkees (The Monkeemobile) e outras mídias ajudaram a formar o que é conhecido como Kustom Kulture.
Normalmente Kustom Kulture é identificado com o greasers da década de 1950, os pilotos de hot-rod dos anos 1960, e os lowriders da década de 1970. Outras subculturas que tinham uma influência na Kustom Kulture são os Skinheads, mods e rockers dos anos 1960, o punk rockers dos anos 1970, a música de metal e rockabilly, juntamente com o scooterboys da década de 1980, e psychobilly da década de 1990. Cada cultura contribuiu para as características que temos nas personalizações de seus próprios carros, criando sua própria moda, influenciando a música, e acrescentando suas próprias idéias do que é legal, do que é aceitável e o que não é. Tudo a partir de trabalhos de pinturas, aerografia, pinstriping, em suas Harley-Davidson e Triumph Motocicletas, utilizando bastante metalflake, candys, ferrugem natural e primers preto fosco, junto com a música, desenhos animados e filmes de monstros tiveram um impacto sobre o que define tudo e todos que fazem parte desta cultura.
Na década de 1990 e 2000, Kustom Kulture tomaram renascimento de subculturas americanas dos anos 50 e 60 com atividades. Cada estilo é diferente, e tem raízes na história do automóvel americano. Muitos estilos que não teria tolerado no passado uns aos outros, agora mostram-se juntos em eventos e atividades.
O renascimento da Kustom Kulture tem observado o uso do termo "Graphics Kustom" para descrever o estilo de arte com as subculturas associadas, seja aplicado a cartazes, folhetos, camisetas e logos.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Kustom_Kulture
domingo, 24 de abril de 2016
quinta-feira, 14 de abril de 2016
domingo, 10 de abril de 2016
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quarta-feira, 6 de abril de 2016
sábado, 2 de abril de 2016
Conheça a Indian Scout, a custom ‘anti Harley’
Partindo do zero, o Grupo Polaris e a Indian desenvolveram uma custom acima da média. A Scout é bonita, moderna e deverá conquistar usuários de motos custom da concorrência.
Apresentada em 2014 em Sturgis, nos Estados Unidos, a Indian Scout chegou para ser não apenas a grande estrela da Indian no Brasil — é a mais acessível da marca —, mas também um dos grandes lançamentos em nosso mercado. Exceto pelo nome, a Scout é uma moto completamente nova, que rompe uma série de tradições e, por isso, é uma moto que promete sacudir o segmento.
De acordo com Rodrigo Lourenço, Diretor Geral da marca na América do Sul, a Scout atual é a evolução natural das primeiras Scout, motos ágeis e versáteis e com certa personalidade esportiva para a sua época, características que a Indian fez questão de incluir nesta nova, as quais, claro, estão devidamente adaptadas à nova realidade.
Em certos aspectos, como as linhas do chassi de alumínio forjado, as formas do tanque, do assento e do farol, a nova versão faz clara referência à sua homônima da primeira metade do século 20.
Dentro da categoria custom, a nova Scout poderia ser enquadrada no sub-segmento das cruiser. Ela está equipada com um motor V2 muito moderno e de forte personalidade, com uma faixa de utilização bem mais ampla do que a usual para esse tipo de moto já que ele começa a empurrar nem bem superamos 1 000 rpm e vai assim até quase 9.000 rotações.
O design da Scout mescla linhas modernas com tradicionais, clássicas, além de contar com um motor moderno ancorado a um chassi muito chamativo em formato de triângulo, inspirado no modelo de 1920.
Assim que subimos na Scout, a primeira surpresa vem de sua altura. Mesmo sendo uma moto grande, essa Indian é muito baixa, com o assento a apenas 695 mm do chão e um comprimento de 2 315 mm.
Além disso, ela conta com pneus “pequenos” de 16” de diâmetro, sendo o dianteiro mais largo do que o habitual (150/80). De série traz assento só para o piloto, deixando toda a parte superior do para-lama traseiro exposta, o que reforça ainda mais o aspecto “low&long”(baixa e longa).
Quando analisamos a Scout esteticamente encontramos uma motocicleta muito bem resolvida e que prova que muitas vezes que simplicidade e beleza andam juntas. A cor vermelha da moto que testamos, combinada com cromados e peças pretas, além do banco de couro bege fazem que esta Scout seja o centro das atenções por onde passa, goste a pessoa de motos ou não.
Outro aspecto em que a Polaris trabalhou bastante foi em baixar ao máximo o centro de gravidade para conseguir uma moto ao mesmo tempo estável e fácil de pilotar. Como boa custom, o ângulo de cáster é maior que o habitual, mas no seu caso não chega a superar os 30°.
Tudo pensado para que o conjunto ofereça uma agilidade digna da proposta mais esportiva do modelo e que o guidão não seja difícil de mover em manobras a baixa velocidade ou em curvas. E isso levando em consideração que a largura do pneu dianteiro é de 130 mm e que, na balança, ela superou os 260 kg com o tanque de combustível cheio.
O moderno V2 a 60° é o elemento mais destacado do conjunto fabricado em Minnesota, nos Estados Unidos, e montado em Manaus (AM). Ele é do tipo cárter úmido, conta com arrefecimento a líquido, duplo comando de válvulas com cabeçote multiválvulas e o curso dos pistões não chega a 74 mm, o que é um número bem baixo se levarmos em conta que estamos falando de uma custom.
O pacote também inclui um câmbio de seis marchas e transmissão secundária por correia dentada, que suaviza as respostas e reduz a manutenção. Está claro que é um motor de vanguarda e que ainda por cima apresenta um aspecto exterior muito caprichado.
A potência obtida no dinamômetro foi de 95 cv a 7 900 rpm (na embreagem), números muito próximos dos declarados pela Indian. O V2 empurra de forma linear desde rotações baixíssimas e sem buracos, oferecendo ainda uma “patada” por volta de 4 500 rpm. É definitivamente um motor de forte personalidade e de funcionamento agradável.
Ele chega a transmitir algumas vibrações às nossas mãos através do guidão quando mantemos velocidades de cruzeiro de forma contínua em autoestradas e o câmbio não se mostrou dos mais precisos na moto que testamos, mas de resto, nota-se que é uma mecânica moderna e com um lado esportivo que não encontramos em motores das marcas concorrentes.
As melhores provas disso são alguns dos números de desempenho que alcançamos em nossas medições: 207 km/h de velocidade máxima real e 0-100 km/h em apenas 4,6 s. A relação da sexta-marcha permite menos de 3 900 rpm a 120 km/h.
Assim, pilotando a essa velocidade, conseguimos o consumo médio de 20,8 km/l e uma autonomia próxima aos 250 km, o que é muito bom se considerarmos a proposta da moto. Com esse moderno V2, a Indian mira claramente os fãs do segmento cruiser que desejam uma moto com muito estilo e tradição e não abrem mão de uma performance esportiva. Sem ficar em cima do muro, a Indian posicionou no Brasil e Harley-Davidson Forty-Eight em comportamento e a H-D V-Rod Muscle, como rival em desempenho do motor.
Assumir o comando dessa máquina norte-americana é muito fácil mesmo para os mais baixinhos. Chegamos facilmente com os dois pés no chão, também independentemente de nossa estatura, assim, não temos o mais mínimo problema para manobrar a Scout e realmente não notamos todos aqueles quilos que encontramos na balança.
Ao dar a partida no V2 encontramos um delicioso e grave ronco saindo pelos dois longos escapes, e como se espera de um moderno motor com arrefecimento a líquido, quase isento de ruídos mecânicos.
O acionamento do câmbio é bom (não faz aquele sólido “clanck”), entretanto, para que as trocas de marcha sejam precisas, é necessário acompanhar com o pé todo o curso da alavanca, o que acaba deixando as trocas um pouco mais lentas que em outras motos.
Tanto o tato quanto o acabamento dos comandos que encontramos nos punhos são bons, mas poderiam ser melhores. Já a posição de pilotagem, com os pés bastante adiantados, o corpo atrasado e os braços esticados é algo radical, mas não chega a ser extremo.
Se você tem ao redor de 1,80 m não terá problemas e, pelo contrário, poderá achar a posição imposta pela Scout natural e relaxada. Logicamente que essa posição e a total ausência de proteção aerodinâmica castigam um pouco o piloto em trajetos longos em estrada, mas está longe de ser algo extremamente incômodo.
Com um único disco de freio dianteiro mordido por uma pinça de quatro pistões convencional, além de um conjunto de suspensões simples e com pouco curso atrás, a Scout surpreende pelo dinamismo e pela rapidez das respostas que a sua ciclística proporciona, ainda mais se levarmos em conta o pneu dianteiro largo e o entreeixos de longos 1.562 mm verificados.
A altura livre do solo também não é grande (135 mm), e todos esses detalhes poderiam ser “poréns”, mas não o são, desde que o asfalto esteja em boas condições e nós não forcemos o ritmo além da conta nas curvas. O sistema de freios está longe de ser um primor, mas para a moto com eficiência. Acreditamos que o pedal do freio traseiro poderia ser um pouco maior que o utilizado.
O garfo dianteiro respondeu bem a todos os esforços, mas a dupla de amortecedores traseiros não mostrou a mesma capacidade. Não absorvem bem irregularidades e, para poupar nossa lombar, temos de pilotar bem atentos e evitar ao máximo imperfeições no asfalto.
Com estilo e ciclística bem equilibrados, com acabamento correto, e uma mecânica moderna e empolgante, definitivamente a Scout se apresenta com uma interessantíssima opção no segmento, por R$ 49 990. Este preço será utilizado até o final de fevereiro, depois, de acordo com a marca, o modelo sofrerá um aumento no preço de cerca de 10%.
Ela será a mais acessível até a marca trazer o último lançamento, revelado no Salão de Milão 2015, a Indian Scout Sixty, que assumirá esta posição de ‘porta de entrada’ da marca.
CONCLUSÃO
O trabalho realizado pela Polaris supera qualquer expectativa, especialmente no lado técnico. O moderno V2 oferece uma performance até agora desconhecida em uma moto de sua categoria, e, ao mesmo tempo, não cobra o preço disso na hora de parar no posto.
A ciclística é mais do que aceitável e, apesar da simplicidade, ela também brilha esteticamente. Sem dúvida a Indian Scout é uma das novidades mais importantes do mercado e chega em um momento no qual o segmento custom está um pouco “abandonado” (exceto pela rival Harley-Davidson).
Mais em: http://www.motorpress.com.br/moto/noticias/testes-testes/conheca-a-indian-scout-a-custom-anti-harley
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