quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
domingo, 20 de dezembro de 2015
sábado, 19 de dezembro de 2015
Stories of Bike EP4: Peak Hour (A Honda CB125 Story)
Pequenas motos podem ter sim Grandes histórias....
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
COMO ANDAR EM COMBOIO
LÍDER DO PERCURSO ( GUIA )
Guia: Motociclista que irá à frente do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do Guia: conhecer melhor o trajeto a ser percorrido, ser experiente.
Atribuições do Guia: manter a velocidade previamente acertada; sinalizar ao grupo eventuais obstáculos; alertar sobre as paradas combinadas.
FERROLHO
Motociclista que irá na última posição do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do Ferrolho: possuir moto dentre as de melhor desempenho no grupo, ser experiente.
Atribuições do Ferrolho: zelar pela unidade do grupo, procurando evitar que ocorra espaçamento acentuado entre as motos do grupo
A FORMAÇÃO DO GRUPO
A formação do grupo deverá ser em duas filas indianas, paralelas e intercaladas, evitando-se o emparelhamento de motos. Acredita-se que esse modo de pilotagem tem duas grandes vantagens:
- Permite a todos, quando necessário, a realização de frenagem, sem comprometer os companheiros;
- Não prejudica a ampla visão que o motociclista deve ter da estrada.
Duas ou mais motos não devem dividir a mesma faixa da estrada (andar lado a lado). Se o grupo rodar em fila, deve-se manter uma distância mínima entre as motos, proporcional à velocidade.
As paradas para abastecimento e outras eventuais paradas, será sempre em postos situados do lado direito da pista. Evitando, assim, cruzamentos perigosos.
Tenha sempre em mente que seu companheiro que vem atrás nunca sabe quando você vai frear até ver sua luz de freio acender, portanto, facilite sempre dê uma ou duas "beliscadas" no freio antes de frear propriamente, isso poderá evitar um acidente!
O MOTOCOCLISTA NEÓFITO
O motociclista neófito (ou aquele que estiver em observação) viajará sempre no final do grupo, entre dois motociclistas experientes. Os motociclistas escolhidos para essa missão farão a ele um relato acerca das condições da estrada, mostrarão ao novato a posição dele na viagem e ensinarão a ele os sinais caracterizadores de perigo:
A faixa que divide as pistas é sempre em alto relevo por ter uma camada de tinta mais grossa e andar sobre ela as vezes desgoverna a moto, portanto sempre segure firme seu guidom quando estiver sobre ela. Se a pista estiver molhada, o cuidado sobre esta faixa deve ser muito maior, pois esta tinta para brilhar a noite é feita com micro esferas de vidro e o vidro molhado é altamente escorregadio.
Quando você estiver por ultrapassar um veículo, sempre que possível coloque seu farol no espelho retrovisor dele para facilitar a visão do motorista. Na maioria das vezes quando ele lhe vê, dá uma "chegadinha" para a direita e facilita a ultrapassagem, senão for assim, pelo menos ele sabe que você está ali e que logo lhe ultrapassará.
Tenha sempre atenção com manchas no asfalto, na maioria das vezes pode ser óleo ou consertos que podem estar desnivelados com a pista, em ambos os casos evite, pois a chance de escorregar é sempre grande. Esteja sempre atento a cheiros fortes, especialmente de combustíveis, o diesel é extremamente escorregadio e as vezes um caminhão pode estar vazando ou tenha tombado na pista, portanto cautela!
Sempre que for entrar na cabeceira de uma ponte ou sair dela levante do banco, é normal o desnível e isso pode provocar um salto e o descontrole da moto, se você estiver em pé nas pedaleiras, o impacto será menor. Outra razão para fazer isso é sua coluna, o impacto que a suspensão não for capaz de absorver será repassado para seu corpo mais exatamente para a coluna e ao final de algumas horas de viajem você se lembrará desta dica!
Buraco como enfrentá-los? Primeiro evite-os! Quando não for possível, freie o que puder antes dele, NUNCA FREIE NO BURACO! A roda dianteira poderá trancar e catapultá-lo, levante do banco e passe-o. Muitos buracos entortam o aro e quando for pneu sem câmara, poderá esvaziar rapidamente, portanto cuidado!
SINAIS UTILIZADOS NA ESTRADA
Ler mais: http://bodes-estradeiros.webnode.com.br/dicas/como-andar-em-comboio-em-grupo-/
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
domingo, 13 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
domingo, 6 de dezembro de 2015
Respeito......inversão de valores
Chega a ser cômico essa história de respeito quando a referencia é motoclube. Afinal, o que é respeito?
Existe e há que existir sempre o respeito, ao clube que de fato se faz presente como um clube de motoqueiros, um clube que tem na estrada sua principal artéria e na gasolina seu perfume predileto. Clubes que tem o sol e a chuva, o calor e o frio, as noites e os dias como cotidiano. Que tem entre seus membros, uma fraternidade real como não vista em nenhum outro tipo de associação. Que tem seu código de conduta, sem alardes publico, mas que são seguidos rigorosamente, não por imposição, mas por satisfação. O clube que conhece a historia, e aplica em seu dia a dia, mantendo em seu interior o que deve ser mantido longe dos olhares curiosos. O clube que não faz de seu brasão, meio de ostentação. O clube onde todos são um e um são todos. Esses clubes são e serão sempre merecedores de respeito como motoclube.
Não podemos confundir, respeito aos membros, sejam de MOTOCLUBES, ou de motoclubes. Os membros, independente da conotação do mc, devem sim serem respeitados, de acordo com seus merecimentos individuais, como toda e qualquer pessoa.
Porem, respeito ao clube, são raros os que merecem, principalmente porque os que merecem, quase sempre são poucos conhecidos, exatamente por não alardearem sua condição. Apenas "são", e o são para eles, muito mais que para quem os verem.
Aí dirão os leitores: "clubes assim não existem".
Existem sim. Não muitos, mas existem, com certeza. Muitas vezes bem próximos a nós e não sabemos ou percebemos.
Costumamos validar apenas aquilo que vemos, e por essa razão, copiamos sem nos preocuparmos com o que de fato é ou deixa de ser.
Um grupo de 50, 60 ou até 100 motoqueiros, com suas maquinas reluzente, de alta cilindrada, chama atenção pela quantidade, pela beleza, pelo visual, mas é no grupo de 5,6 ou 10, muitas vezes com motos pequenas, nem tão brilhantes, que quase sempre encontramos a qualidade.
O respeito devido como clube, com certeza deve ser exatamente a qualidade e não a quantidade.
Claro que isso não é uma generalização, mas apenas um exemplo.
Então não existem Motoclubes grandes que mereçam respeito?
Claro que sim, da mesma forma como existem mcs pequenos, que nem sequer chegam aos pés do que é ser um motoclube.
Há de certa forma uma inversão , que acompanha o processo de inversão de valores que tomou conta da sociedade, onde bom é o que aparece, o que todos vêem, o que ostenta, prova disso é a frase que ja ouvimos dezenas de vezes: "O motoclube X merece respeito, voce viu o evento dos caras".
Ora, se evento fosse motivo de respeito, salões de festas eram o comércio mais respeitado do país.
O respeito ao MC , deve ser sempre em função do grupo, da postura de cada membro em relação aos seus irmãos de clube, da conduta de cada membro dentro do seu próprio clube, da importância que tem o clube para ele próprio, nunca daquilo que mostra ou que faz para que todos vejam que ele existe.
Óbvio que isso não elimina o valor dos grupos que tem como base atividades filantrópica, religiosas, humanitária, etc... Claro que merecem respeito, como grupo, entidade, associação, mas nunca como Motoclube.
MOTOCLUBE, palavra que com o tempo se tornou popular, passou a ser copiada, difundida, e usada indistintamente, e cada vez mais, se torna desconhecida.
Fonte: http://blackhorsebr.blogspot.com.br/2013/09/motoclubes-respeitoinversao-de-valores.html
domingo, 29 de novembro de 2015
MAS AFINAL: O QUE É UM MOTOCLUBE 1%ER OU OUTLAW?
Alguns MCs são chamados de 1%er (abreviação do inglês de one percenter, daí o 1% + er) ou outlaw bikers. O nome veio de uma das histórias mais manjadas do motociclismo, quando um grupo de motoqueiros fez arruaça em uma cidadezinha e a AMA (American Motorcyclist Association) correu para dizer ao público que 99% dos motociclistas respeitavam a lei. O pessoal da arruaça quis fazer graça com isso e passaram a se autointitular de 1%.
Pretendo explicar, neste post e em outros e que virão, mais sobre esses clubes e sobre sua subcultura, e as regras não escritas de respeito mútuo que existem entre os demais clubes e os 1%ers. Existe muito mito e desinformação, muito achismo, que já terminou até em briga, como foi o caso do cara que teve o seu colete da série Sons of Anarchy arrancado no meio de um encontro, ou do cidadão que se meteu no meio de um trem e foi escorraçado.
É um grande erro dos iniciantes em duas rodas (e até mesmo de alguns veteranos) de achar que esses clubes não existem mais, que eles são apenas coisa de filme. Na verdade, essa percepção se deve ao fato de que muitos desses MCs são extremamente discretos, e o silêncio é parte fundamental da existência deles. Após anos de perseguições nos EUA, por causa de envolvimento com crimes (supostos ou não), a postura de muitos deles mudou para algo mais low profile, e essa atitude se reflete em seus chapters em outros países, já que muitas forças policiais os qualificam como gangues.
Nos EUA, esses clubes são mais populares, já que as motos (especialmente as Harleys) sempre foram muito acessíveis, o que fez com que nunca faltasse motociclista disposto a ingressar neles. E graças a sua longa história e tradição, todos esses MCs tiveram muito tempo para se aperfeiçoar e angariar membros. Não é difícil cruzar com eles nas estradas americanas, em trens formados por dezenas de motos, chegando as centenas.
No Brasil, o processo desses MCs foi bem diferente. Eles começaram a surgir com força apenas nos anos 70, e o processo de crescimento deles foi muito mais lento, já que o motociclismo no Brasil se dividia entre quem tinha dinheiro e quem era apaixonado o suficiente para se virar de qualquer jeito, muitas vezes chegando a construir motos a partir de sucata. E por serem uma galera mais fechada, e também em menor número, não causavam na população a mesma impressão que os clubes de outros países.
A primeira coisa que você precisa entender sobre os membros desses clubes, é que eles possuem um enorme orgulho de fazer parte deles. É como uma família, um compromisso para a vida. Entrar não é (ou pelo menos não era) nada fácil. Você não bate na porta deles e pede pra fazer parte (apesar de que isso acontece bastante). Não é como muitos motoclubes ou motogrupos onde basta você comprar um patch para costurar na jaqueta e pronto. Para fazer parte de um MC 1%, há um longo processo onde você primeiro precisa ser convidado para andar com os caras (também chamado dehang around, parceiro ou camarada), para só depois de um tempo alguém decidir que você pode passar para o próximo estágio e se tornar um prospect, próspero ou PP.
Em tradição com a origem militar dos primeiros clubes, os prósperos seriam como os recrutas de um exército, sendo treinados e moldados antes de se tornarem um soldado. Eles ganham um colete com apenas uma parte do escudo ou patch do clube nas costas (mais uma vez, isso varia de clube para clube), e precisam ficar a disposição 24 horas por dia, 7 dias por semana, para qualquer coisa que sejam chamados. Geralmente ficam com as tarefas mais toscas e ingratas, como limpar a sede e cuidar das motos dos membros, mas alguns passam por coisas bem piores. A idéia é dar a chance deles provarem que o clube pode confiar neles cegamente, e avaliar se eles se encaixam na cultura do MC. Esse período não tem prazo para acabar, podem ser apenas seis meses, mas também pode levar até dois anos até o grupo decidir que o prospect merece fazer parte do clube. Se aceito, ele vai se tornar um escudo fechado ou full patch.
Um pouco mais sobre Hollister e o surgimento dos MCs 1%
A AMA (American Motorcycle Association) foi fundada em 1924 como um braço organizador dos fabricantes de motocicletas e também foi apoiada pelos fabricantes de motocicletas principalmente para promover a motocicleta na América.
Eles sancionaram grupos de pilotos da mesma área, que andavam de moto juntos, como "clubes". Alguns usavam trajes completos combinando com o nome de seu moto clube costurado nas costas de suas camisas e jaquetas.
Em eventos, a AMA deu prêmios para o clube mais bem vestido, de modo que este foi o início de manchas (patchs) de moto clube.
Em 1947, na 4 ª semana de julho, ocorreu o evento de turismo Gypsy AMA na cidade de Hollister, CA, organizado pela Salinas Ramblers MC (AMA clube) e a Hollister Veterans Memorial Park Association.
O calendário de eventos exigia uma subida de montanha no Lavignino Ranch na sexta-feira 4. No sábado 5, de corrida lenta e passeio prancha. Prêmios e troféus foram entregues e naquela noite um jantar com dança ocorreria no Auditório Memorial. (Engraçado como algumas coisas permanecem as mesmas, parece que a maioria dos eventos de motociclismo, não é?) No domingo 6, foi o grande AMA, com pista de corrida plana e uma bolsa de US $ 1.200.
Em algum lugar no bairro de 3.000 a 4.000 motociclistas chegaram para participar deste evento. Isso era muito mais do que qualquer um esperava, incluindo os organizadores do evento. Não o suficiente de tudo existiam regras.
Os acampamentos estavam cheios na quinta-feira, com espaço apenas para que as pessoas apenas jogassem seus sacos de dormir em quaisquer lugares, sempre que podiam, isto incluindo nas calçadas.
O problema começou na noite de sábado, quando o jantar e dança estava cheio. Foi planejada apenas para os membros esperados da AMA clube e não os 3000 extras que apareceram. Eles foram rejeitados na porta com pedidos de "desculpe, você está por sua conta!". Assim, a multidão dirigiu-se para San Benito St. onde todos os bares e restaurantes foram abertos.
OK, eu não me importo quem você é, mas colocar 3.000 pessoas putas juntas, com uma grande quantidade de álcool, não importa o quê, certamente vai ser um problema! E lá estava .... Não é ruim, provavelmente não é pior do que qualquer evento de motociclismo moderno como Bikeweek em Daytona. Foi apenas uma grande surpresa, ninguém estava preparado para isso. Inferno, o meu palpite é que a polícia em Daytona estava dormindo, se tudo o que tinham para lidar com 3000 bêbados eram uns poucos policias? Enfim, a parte muito ruim da confusão foi um cara chamado CI Dourghty Jr. Ele era um repórter do jornal San Francisco Chronicle. Esse cara construiu fotos falsas e bombeou a cada pequeno incidente como sendo dos mais importantes. Ele, juntamente com os policiais responsáveis encenou a imagem falsa do policial com o lançador de gás lacrimogêneo e, claro, a mais famosa de todas as imagens, a do motociclista bêbado em sua motocicleta com garrafas de cerveja ao redor. E, claro, os policiais agitaram-se como salvadores da cidade ... Com Dourghty instando-os dizendo "Tenho certeza".
Na realidade, o que os policiais fizeram foi muito inteligente. Eles invadiram o baile de dança da AMA e pegaram a banda. Arrastou-os para San Benito St. na traseira de um caminhão e os jogou para a multidão. Em seguida, cortaram o fluxo de álcool. By the way, os bares pararam de servir cerveja, dizendo a todos que eles estavam sem, então as coisas ficaram difíceis. Eles estavam realmente sem bebida, ou estavam vendendo o licor mais caro apenas para obter mais lucro? O problema terminou quase que instantaneamente. Ainda assim, tudo bateu no ventilador para a AMA, quando os jornais de todo o país correram as histórias da noite de inferno em Hollister.
As manchetes dos jornais apareceram dizendo que a polícia local estava em grande desvantagem e um tumulto começou quando um grupo de motociclistas tentaram fazer a liberação de um dos seus membros que havia sido preso. Na verdade um membro da Booze Fighters Motorcycle Club. Era uma notícia exagerada e que mais tarde foi transformada em um filme chamado "The Wild Ones",
Logo após a AMA escreveu um artigo em sua revista, dizendo que "99% de todos os seus membros são cidadãos cumpridores da lei e apenas 1% são" fora da lei"”. Isso, então, começou o que hoje é conhecido como “Outlaw Motorcycle Clubs” e “um por cento”.
Os clubes que não foram sancionados pela AMA e não-membros da AMA foram proibidos de participar de eventos da AMA.
Para designar-se como um clube de fora da lei a todos os outros clubes, o “um por cento” cortou seus patches do clube em três partes distintas. O letreiro no topo era o nome do clube, o centro era o emblema do clube, e o letreiro no fundo era o local a partir de onde vieram. Estes clubes foras da lei criaram seus próprios eventos e festas e fez o oposto do que a AMA estava fazendo. Não havia prêmios de Melhor Vestimenta, eles "cortavam" para baixo suas motocicletas para irem mais rápidas e serem vistos de forma diferente, andavam sem silenciadores, eles iam beber e fazer outras coisas "selvagens". Tal é a história.
O termo "cores" é usado em referência ao patch de uma motocicleta dos clubes. No caso de uma parte 3, um é colocado sobre o topo do gráfico/desenho, grande mancha secundária, e um colocado por debaixo dele. Os "letreiros" são normalmente barras curvas com a barra superior designando o nome do clube e a barra inferior designando a localização do clube. Os dois letreiros são separados no meio, o maior é o patch de tipo gráfico, daí o termo correção de três peças.
Moto clubes são diferentes das organizações de motociclismo, como tradicionalmente tem tempo "prospecção" necessária antes de os membros do clube decidirem se o indivíduo vai ser aceito no grupo e receber permissão para usar ou "voar" com as "cores" do grupo. A maioria dos clubes com "cores" também terá M / C impressa na jaqueta ou um patch separado como um "cubo" com MC sobre ele para apresentá-lo mais como um clube, em vez de uma organização.
Muitas organizações nacionais no início dos anos 1980 fizeram uma tentativa para unir as "jaquetas” com o seu patch para torná-lo uma peça para evitar qualquer designação ou confusão dentro da comunidade motociclismo clube.
HOG (Harley Owners Group) é um exemplo.
A organização interna típica de um moto clube é composto por um presidente, vice-presidente, tesoureiro, secretário, capitão de estrada e sargento-de-armas. Grupos localizados de um único e grande MC são chamados capítulos ou facções, e o primeiro capítulo estabelecido para um MC é referido como o capítulo mãe. O presidente do capítulo mãe serve como o presidente de todo o MC, e define a política do clube em uma variedade de questões.
Fonte: http://origemmotoclube.blogspot.com.br/2013/08/um-pouco-sobre-o-surgimento-dos-mc-nos.html
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
CONHECENDO O MOTOCICLISMO: Colete e Brasão, usar sempre?
Depois de alguns bons anos de motoclubismo, nos deparamos discutindo sobre quando, como e onde usar o colete com o brasão do moto clube ou moto grupo e confessamos nossa surpresa ao constatar o quanto as opiniões são divergentes.
Por óbvio, e até para provocar alguma discussão, vamos aqui defender o nosso ponto de vista, respeitando, obviamente, as opiniões e posições contrárias. Lembremos inicialmente, qual é a finalidade do uso de um brasão, escudo ou cores de um moto clube ou grupo.
Estes, meus caros leitores, têm a finalidade de distinguir a instituição moto clube, perante a coletividade, de maneira a permitir que todos os integrantes sejam identificados. Não é uma mera camiseta, com um emblema nela estampado, que faz de seu usuário um integrante de MC ou MG.
O brasão é uma bandeira que cada um carrega e que deve ser honrada e usada com respeito. É o nome de todas as pessoas que compõe o grupo, que está ali traduzido num emblema. Tanto é verdade que quando há algum episódio envolvendo algum componente de MC, o que mais se destaca é o clube ao qual o motociclista pertence.
O brasão a que aqui nos referimos, não é apenas um símbolo sem significado ou história, que na atualidade qualquer pessoa pode adquirir pela Internet e sair “fantasiado” de integrante de moto clube.
O brasão deve ser conquistado a custa de dedicação, mudança de comportamento, aprendizado e respeito a si, ao próximo e, principalmente, aos “irmãos” de brasão. Para se adquirir estas qualidades é necessário tempo e dedicação e é por este motivo que a maioria dos MC’s, adotam a figura dos “meio patch”, que são os motociclistas em fase de “treinamento” e adaptação.
Mas, voltando ao tema, o colete com o brasão deve ser usado o tempo todo em que o integrante estiver sobre sua moto e nas reuniões de motociclistas? Quando estão isentos de seu uso?
A questão que parece simples se complica porque as opiniões se divergem. Com todo o respeito, acreditamos que na sede do seu moto clube o integrante não deve estar obrigado á sua utilização, até porque tem o colete e brasão a finalidade de identificar o MC do motociclista e em sua sede isso não é necessário.
Obrigar um integrante que vem direto do escritório, vestido de paletó e gravata a vestir sobre ele o colete é ridicularizar o próprio MC, pela perda do bom senso. Da mesma forma, entendemos que impedir um integrante de ingressar na sede de seu MC, que ele ajuda a manter ser um absurdo.
De toda a forma, uma coisa é certa: Deve haver regras internas em cada MC, quanto ao uso dos coletes e brasões e que fique esclarecido que o brasão pertence ao moto clube e não ao integrante, que, quando o receber deve assinar um termo de uso e comprometer-se a devolvê-lo tão logo lhe seja solicitado.
A quantia eventualmente paga no recebimento do dístico, em verdade é uma caução pelo uso do brasão, que deve ser devolvida, por ocasião de sua devolução. Só assim os conflitos serão minimizados. Ta dito!
Fonte: http://www.motociclismosc.com.br/materias_mostra.php?materia=2&mostra=3
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
domingo, 15 de novembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
CONHECENDO O MOTOCICLISMO: COLETES PARA ANDAR DE MOTO
No início da era do motociclismo, os primeiros MCs, do jeito como os conhecemos hoje, eram formados por veteranos do exército que usavam o mesmo tipo de identificação com a qual eles estavam acostumados durante a Segunda Guerra Mundial: jaquetas de couro com pinturas indicando o seu esquadrão, inspiradas na nose art das aeronaves.
Por muito tempo a jaqueta de couro serviu dois propósitos: identificar o motoclube da qual o dono fazia parte e se proteger dos inevitáveis tombos, já que os pioneiros eram chegados em corridas e não existe nada melhor do que o couro para salvar nossa pele. O personagem do Marlon Brando ilustra bem isso com sua jaqueta do Black Rebels Motorcycle Club:
A razão de se trocar as jaquetas pelos coletes de couro ou jeans, nunca ficou clara. Mas existem algumas teorias:
Alguns acreditam que é mais uma das influências do mito do cowboy. Os vaqueiros americanos costumavam usar coletes de couro para proteger o peito do frio, mas de forma a deixar os braços livres para se movimentarem e cavalgarem melhor.
Outros, como eu, acreditam que os coletes também foram a maneira encontrada de se mostrar o logo do clube tanto no calor como no frio, já que os primeiros grandes MCs surgiram na ensolarada Califórnia. Um colete jeans, por exemplo, pode ser usado tanto sobre uma camiseta quanto sobre uma jaqueta de couro, e você continua mostrando as cores do seu clube em ambas situações.
Sem falar que existe um motivo muito prático para os coletes fazerem tanto sucesso entre quem anda de moto, e que vai muito além da imagem dos motoclubes: bolsos e mais bolsos. Não tem jeito melhor de carregar as pequenas coisas do dia a dia do que nos bolsos de um colete.
E aí sempre surge aquela velha discussão: mesmo não sendo de um MC, posso usar um colete? Claro que pode.
Você é livre pra fazer o que quiser, desde que não provoque ninguém, como por exemplo imitar o logo de um MC existente, ou usar adereços de clubes 1%er se você não faz parte deles. Afinal, esses caras suaram para conquistarem seus escudos e não estão afim de ver qualquer um ostentando esses ícones. É o mesmo sentimento de quem serviu o exército tem com o pessoal que usa adereços de “moda militar”, mas com a diferença de que um ex-militar dificilmente vai te parar na rua para tirar satisfação.
Eu e o resto da galera que escreve sobre motociclismo na internet, estamos avisando há tempos como as coisas funcionam, e as pessoas tendem a achar que isso é nossa opinião, com os comentários sempre terminando naquele mimimi de “eu posso fazer o que eu quiser”.
Acontece que isso não é nossa opinião, é um fato. As coisas variam de estado pra estado, e de clube pra clube, mas no geral são como a gente costuma explicar. E todos nós andamos com membros de clubes, temos grandes amigos neles e, em nome dessa amizade, tentamos ensinar como as coisas são para evitar problemas para ambos os lados. Nosso objetivo sempre foi divulgar mais da cultura motociclística, evitar problemas para quem está chegando e respeitar os que vieram antes de nós e abriram caminho.
Fonte: http://olddogcycles.com/2014/12/a-origem-das-coisas-coletes-para-andar-de-moto.html
domingo, 8 de novembro de 2015
WeBastardos - Benemérito
Nós aqui no SKROMG também temos nossos membros beneméritos e estes são de grande importância para o desenvolvimento do Grupo.
10 COISAS QUE NUNCA SE DEVE DIZER A UMA MULHER MOTOCICLISTA
Ao contrário do que muita gente pensa, no mundo das motos, as mulheres têm grande importância. Cada vez mais elas estão saindo da garupa para assumir o controle das máquinas. E isso é muito bom! Porque ressalta a força das mulheres e dá mais sensibilidade às estradas.
Mas tem gente que ainda não entende bem essa relação entre mulheres e as motos. Muitas vezes, elas precisam ouvir alguns comentários desnecessários, como se elas não pertencessem a esse mundo.
Se você já ouviu alguns desses comentários, sabe como é! Infelizmente existe aqueles que têm preconceito. Mas nada como ouvir boas verdades de quem entende do assunto. Encontramos um excelente vídeo da Carol Hunka, autora do blog Opção C e colunista do site Mulheres de Moto.
Ela comenta uma lista com 10 coisas que nunca se deve dizer ou perguntar a uma mulher motociclista, com ótimos e muito divertidos argumentos para rebater essas visões distorcidas.
1. AI, MOTO É TÃO PERIGOSO… POR QUE VOCÊ NÃO VAI DE CARRO?
Na verdade, motociclistas têm a mesma chance de sofrer um acidente que alguém que esteja andando de carro ou de ônibus. Existem equipamentos de segurança para diminuir os riscos em todos os tipos de veículos – inclusive nas motos.
2. MOTO É TÃO DESCONFORTÁVEL, NÉ? NÃO SERIA MELHOR IR DE CARRO?
Quem acha que moto é desconfortável, é porque não conhece do assunto. Já existem motos com banco cela, aquecedor de manopla, ar condicionado e muito mais para garantir total conforto durante o trajeto.
3. VOCÊ NÃO TEM MEDO DE ANDAR DE MOTO?
Se alguém gosta de andar de moto, é claro que não sente medo, e sim muito prazer em rodar sobre duas rodas. Cada um tem seu gosto, sua paixão. O seu, pode ser carros, mas o nosso, são as motos! Apenas aceite.
4. OLHA, VOCÊ JÁ NÃO TEM MAIS IDADE PARA ANDAR DE MOTO.
Existe idade limite para tirar a carteira de motorista. Agora, não existe nenhuma lei que estabeleça que, a partir de determinada idade, não se pode andar com certo modelo de veículo. Aliás, quanto mais madura a pessoa, mais sabedoria ela tem para aproveitar a vida em duas rodas. Além disso, o espírito aventureiro jamais envelhece.
5. NOSSA, ESTÁ TÃO FRIO PARA SAIR DE MOTO. POR QUE VOCÊ NÃO VAI DE CARRO?
Porque andar de moto não é sinônimo de passar frio. Já existe diversos acessórios para proteger do clima. Inclusive alguns especialmente feito para as mulheres.
6. COMO É QUE VOCÊ DÁ CONTA DE UMA MOTO TÃO PESADA?
Bom, ninguém dá conta de levantar um carro, certo? Mas nem por isso deixam de andar. É o veículo que leva as pessoas, e não o contrário. Com a moto, é igual!
7. VOCÊ É TÃO BONITA, PENA QUE ANDA DE MOTO…
Essa frase é dura de ouvir, hein? Onde está escrito que para andar de moto precisa ser feia? Aliás, nada mais belo que uma mulher de atitude, que não tem medo de ser ela mesmo e de enfrentar os padrões estabelecidos pela sociedade. Isso sim é beleza de verdade.
8. VOCÊ JÁ TEM FILHOS, NÃO DEVERIA ANDAR DE MOTO!
Dificilmente alguém irá falar isso para um motociclista que é pai. Por que então achar que o fato de ser mãe impede uma mulher de seguir sua paixão pela aventura? Quanto mais feliz e segura de si mesmo, melhor exemplo e mãe ela será!
9. VAI DE MOTO? TENHA CUIDADO, HEIN!
É preciso tomar cuidado nas estradas em qualquer tipo de veículo. Direção segura e consciente deve ser pregada a todos os motoristas. Se vai dizer a uma motociclista que ela deve tomar cuidado, então diga o mesmo para quem está saindo de carro – seja mulher ou homem.
10. MULHER É TÃO DELICADA, NÃO COMBINA COM MOTO.
Aí é que as pessoas se enganam! As mulheres podem ser delicadas, mas isso não significa que elas são fracas, incapazes. Elas são tão fortes e capazes de dirigir uma moto como qualquer homem. A mulher é justamente como uma moto, só mostra sua força e potência na hora certa.
Gostou da lista e dos argumentos para rebater esses absurdos? Você, já ouviu algumas dessas frases? Qual foi a coisa mais sem noção que alguém já disse para você só porque é uma mulher e gosta de motos? Deixe um comentário aqui contando a sua experiência.
E se você é homem e valoriza as mulheres na estrada, deixe sua mensagem de apoio!
Fonte: http://blog.htmototurismo.com.br/10-coisas-que-nunca-se-deve-dizer-a-uma-mulher-motociclista/
domingo, 1 de novembro de 2015
Sons of Anarchy e a briga com os Moto Clubes no Brasil
Comecei a assistir Sons of Anarchy esses dias e estou gostando. A série, que está passando na Netflix, conta a história de um MC (motoclube) americano, chamado Sons of Anarchy, que são uma facção criminosa poderosa na cidade fictícia de Charming, Califórnia.
Sons of Anarchy é a típica série que os valores são invertidos e acabamos torcendo para os bandidos (hello Breaking Bad). Os integrantes da SAMCRO (Sons of Anarchy MC, Redwood Original) são os estereótipos dos Bad Guys onde exigem respeito dos moradores e da polícia. Em vários momentos até fazem papel da policia, ganhando assim muito mais respeito, e medo, da população.
Resumindo o que é Sons of Anarchy: uma milícia, iguais das nossas favelas, onde os integrantes pilotam Harley-Davidson, usam colete de couro e são loiros de olhos azuis.
Porém algo idiota está ocorrendo aqui no Brasil por causa de Sons of Anarchy. Uma seguidora, a Fernanda Nycia, relatou sobre o efeito de Sons of Anarchy em alguns motociclistas.
“Faço parte de um Motoclube (MC) há 5 anos, Lenhadores do Asfalto, no qual possui estatuto registrado em cartório e um regimento interno onde seguimos regras e obedecemos uma hierarquia.
Para ser um integrante de um Motoclube é necessário e imprescindível seguir as regras do próprio Motoclube. São inúmeras e variadas, porém o que vale para um MC, não vale para outro. Segue alguns exemplos: Respeito à Hierarquia (Presidente, Vice-Presidente, Secretário, Tesoureiro, Escudo Fechado, Meio Escudo, PP (Pretendente à Participante ou Pouca Prática) e Aspirante, Respeito às regras de Trânsito, Respeito às regras do Encontro e/ou Motoclube Sediador do Evento.
Em caso de problemas com outro Motoclube reportar-se ao seu Presidente, para que este resolva com o Presidente do outro Motoclube (integrante não resolve nada com outro integrante).
Em estrada respeitar o ordenamento do comboio,
Responder as convocações, apresentando justificativa em caso de negativa/ausência. Obrigatoriedade de comparecimento aos Encontros de Calendário Fixo, com possibilidade de aplicação de punições ou sansões.
Independente das diferenças entre MCs todos seguem confraternizando sem maiores problemas. Mas nos últimos anos, desde que a série Sons of Anarchy foi lançada, ouvimos que muitos integrantes deixaram seus Motoclubes por que querem “viver como os caras da série”… sem lei, sem rumo, causando briga, delitos e discórdias entre outros os Motoclubes. Os nomes e codinomes dos integrantes desgarrados são sabidos e repassados pelo meio. É a conduta normal de todo Motoclube avisar aos irmãos que os integrantes em questão foram desleais e, se caso forem procurados, que fiquem atentos.
Pois bem, nem isso tem ocorrido.
Muitos que se dizem do Motoclube “Sons of Anarchy” são encontrados com coletes de escudos fechado, que dependendo do Motoclube demora-se até 10 anos para recebê-lo.
A sequência natural para se tornar integrante de qualquer Motoclube é: PP (Pouca Prática), Meio-Escudo e Escudo Fechado. Muitos integrantes não aguentam esperar pelo tempo definido pelo Motoclubes, tão pouco passar pelos sacrifícios que requer o próximo título, que é dado por confiança e merecimento.
Motociclistas de Motoclubes Oficias, em sua absurda maioria, seguem as leis de trânsito. Você jamais verá um motociclista encoletado sem capacete, ultrapassando a velocidade permitida na estrada. Para um Motociclista o importante é o percurso e não o tempo que se demora para chegar ao local escolhido. A propósito, quanto mais tempo demorar, melhor!
Os Sons of Anarchy que se encontram pelo país, na sua maioria, promovem arruaças, brigas em encontros oficiais, vendem drogas, assaltam etc. Viram a série e sequer sabem de onde foi inspirada. Já tive a oportunidade de encontrar 4 rapazes, andando em um shopping com o colete parecido com o que os atores usam na série, desfilando pelos corredores e assustando quem passava. Coisa de criança, apenas para assustar mesmo.
Infelizmente estão mostrando no mundo fora da tv que Motociclistas são marginais e que não possuem respeito com as pessoas, o que é COMPLETAMENTE errado.
Quando você participa de um Encontro Oficial, de Motocliclistas Oficiais, você faz a inscrição no evento, muitos possuem famílias que acampam com suas esposas/maridos e filhos…ou seja; somos a união de uma grande família prezando pelo mesmo amor: Amor ao Motociclismo.”
Fernanda Nycia
———————–
O mais engraçado é que por mais forte seja o nome da série, Sons of Anarchy (filhos da anarquia), eles estão longe de fazerem anarquia. Existem regras, condutas, hierarquia e até mesmo ajudam a sociedade em bazares beneficentes e tal. Isso pode mudar? Não sei e não me fale pois ainda estou no começo da série. Enfim.
E pelo relato da Fernanda Nycia, os Sons of Anarchy genéricos aqui do Brasil apenas apropriaram do nome e acham que são os Bad Boys sobre rodas.
Hoje os Motoclubes são familiares! Amigos que se encontram para andar de moto pela cidade ou pelas estradas promovendo eventos onde predomina a amizade e o companheirismo. Triste saber que uma série boa (sim, é muito boa e estou gostando demais) possa influenciar de uma maneira tão negativa algumas pessoas que se acham motociclistas e não passam de uns idiotas que iriam fazer merda de qualquer maneira e usariam ainda qualquer pretexto para isso.
Fonte: Nerdpai.com
Texto retirado de: http://comando-do-asfalto.blogspot.com.br/2014/09/sons-of-anarchy-e-briga-com-os.html
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
sábado, 24 de outubro de 2015
WeBastardos - Código Biker III
Finalizando o assunto à respeito do Código Biker (por enquanto, pois vou escrever um artigo sobre este assunto). Estou postando a parte III dessas figuras do Motociclismo.
Espero que aproveitem e aprendam cada mais aqui com a gente.
WeBastardos - Código Biker
Pessoal muito bom que conheci na Internet e tem muita coisa boa para falar sobre motociclismo. Algo importante dentro da vida de motociclista é seguir e respeitar o Código Biker, mas enfim, o que é isso?
Podemos dizer que os elementos principais do Código Biker são o respeito e saber honrar o que é dito. O que mais vale, não só no biker, mas em qualquer homem, é a sua palavra.
Quem quiser seguir o canal da Galera do WeBastardos é só clicar no vídeo e se inscrever no canal.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Prévia de Aniversários: Tropeiros & Falcões
No dia 24 de outubro de 2015, os Moto Clubes Tropeiros do Asfalto e Falcões da Serra realizarão uma prévia da comemoração dos seus 15 e 20 anos de fundação.
Convida todos os Motociclistas para vir prestigiar e curtir um bom show de rock and roll.
Bandas:
Homens Primatas
Radial Leste
Over Point
Hard Trio
Será em frente às sedes dos Moto Clubes, localizadas no Açude Velho (Rua Doutor Severino Cruz).
Campina Grande - PB
https://www.facebook.com/events/1474844846155201/
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Conhecendo o motociclismo: MOTOQUEIROS E COWBOYS
A figura do cowboy é profundamente enraizada no inconsciente coletivo americano. E apesar do período que conhecemos como o “velho oeste” ter durado poucas décadas, ele foi extremamente decisivo para a construção da imagem e cultura dos EUA.
O resumo da história é simples: em meados do século 19, imigrantes desembarcavam no outro extremo da América, em lugares como Nova York, e partiam a cavalo em direção ao oeste, em busca de riquezas ou terras que eram oferecidas pelo governo para quem desbravasse e povoasse novos territórios.
Essas pessoas eram aventureiros e empreendedores, verdadeiros pioneiros. Mas como é de se imaginar, muitos não chegavam no destino. Fosse por doença, conflito com povos indígenas, fome ou exaustão, não era incomum que metade de uma família morresse no caminho.
Por isso a figura do cowboy, cruzando os EUA em busca da mítica “fronteira”, se tornou um mito idealizado e romantizado naquele país, inspirando um incontável número de histórias. E sendo assim, ele não poderia deixar de influenciar outro grande mito de lá: as motos Harley-Davidson. Como quem anda de moto também tem espírito de aventura, não demorou para que os primeiros motociclistas se inspirassem no velho oeste e trouxessem para as Harleys muitas das coisas que seus heróis do passado usavam.
Alguns exemplos:
– O estilo de montaria do oeste americano usava selas largas, com a parte de trás mais alta e estribos mais à frente do que os europeus. Isso foi uma grande influência no estilo de pilotagem das Harleys, inspirando os bancos de mola clássicos e as pedaleiras avançadas.
– Os alforges de couro, usados nos cavalos para levar o material de acampamento, são basicamente o mesmo alforge que usamos até hoje nas motos.
O biker blanket mudou muito com o tempo, e nos anos 70 ganhou o estilo mexicano que faz sucesso até hoje. Mas eles são nada mais do que os bedrolls usados pelos cowboys, uma espécie de saco de dormir primitivo (e muito confortável), que era tudo o que eles precisavam para acampar. O mesmo princípio serviu para os motoqueiros dormirem na beira da estrada.
– A famosa Rota 66, destino turístico de muitos motociclistas, percorre boa parte do mesmo caminho feito pelos primeiros pioneiros em busca do oeste.
– As luvas amarelas, que todo mundo pergunta de onde vieram, eram muito usadas para montaria. Até hoje é comum encontrar pessoas que cavalgam com elas.
Esses são apenas alguns exemplos, mas vocês com certeza vão encontrar outros. Curiosamente, o mito do cowboy é um dos simbolismos do filme Easy Rider, inclusive inspirando o visual do personagem de Dennis Hopper. Logo no começo do filme, há uma cena onde ambos consertam o pneu de uma das motos ao lado de um fazendeiro que está trocando a ferradura de um de seus cavalos. E, assim como os cowboys, eles também estão atravessando os EUA em busca da “fronteira”, que no caso deles é a viagem de ácido ao final do filme.
Fonte: http://olddogcycles.com/2014/07/a-origem-das-coisas-motoqueiros-e-cowboys.html
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
domingo, 11 de outubro de 2015
sábado, 10 de outubro de 2015
Conhecendo o Motociclismo: O que significa MC?
A sigla “MC” normalmente utilizada nos Brasões e nos coletes por si só já indica que a palavra é composta por dois nomes, portanto o correto é Moto Clube, ou no plural, Moto Clubes, sem o emprego de hífen: Moto-Clube, também é errado.
Como dito, a sigla MC no Brasil é a abreviatura de Moto Clube, no plural MCs. No exterior o MC significa Motorcycle Club e só é utilizada por legítimos e tradicionais MCs, pois no exterior MCs não podem ser fundados clubes à revelia, somente Moto Grupos ou Facções podem ser criadas em territórios já pertencentes a MCs radicais.
Um Moto Clube pode ter além de sua sede, integrantes residentes em outras cidades e até em outros países, que tendo número necessário de integrantes é denominada de Charter ou Facção, no caso de apenas um motociclista fora da sede é tido tão somente como um Representante.
Somente na sociedade existem embaixadores, no motociclismo só existem “Representantes”.
Uma Facção ou Charter também pode possuir sede própria na cidade onde se situa, mas não pode ter Estatuto próprio ou diretrizes diferentes da sede principal. A Facção utiliza o mesmo Brasão, e é recomendada a inscrição do nome da cidade, em outro bordado anexo à ele. O responsável pela Facção é o Diretor da Facção, não existindo outro “Presidente”.
Qualquer entidade social, devidamente registrada, tem que ter registrada sua Ata de Criação e por conseguinte a Diretoria que a compõe, ou seja, segundo normas da legislação aplicável e também da irmandade dos motociclistas.
No motociclismo um MC pode ser dirigido por apenas um Presidente, ou até por um Conselho de Diretores, mas o correto é que exista o Presidente, o Vice e sua Diretoria com cargos hierárquicos, podendo alguns cargos serem cumulativos.
Moto Clube de apenas um integrante, ou um motociclista e sua garupa, não existe pois um Clube é formado por sócios, integrantes, companheiros, amigos e acima de tudo irmãos… e menos de 6 integrantes é um pequeno grupo, no máximo podendo ser denominado de Moto Grupo.
Um Moto Clube é uma Associação de motociclistas para determinados fins, sejam eles quais forem, podendo inclusive um Moto Clube ser especifico para realizar competições ou possuir interesses comerciais e lucrativos.
Já um Moto Grupo é mais simples, desde a sua formação, ideologia e fins, que normalmente são mais voltados apenas para o agrupamento de motociclistas e voltado para o lazer, sem compromissos diretos ou indiretos com a sociedade ou a própria irmandade.
Toda agremiação antes de se tornar um Moto Clube deveria passar pelo estágio de Moto Grupo. Da mesma forma que um integrante começa como próspero e só recebe o Brasão após ser aceito pelos irmãos, um MG só deveria passar a MC após ser aceito pela irmandade.
O Brasão, símbolo ou escudo é a identificação visual que o motociclista escudado porta de seu Moto Clube. Essa identificação é o que lhe diferencia dos demais motociclistas. O Brasão é a “bandeira” ou “as cores” do MC, nele estão representados basicamente o logotipo do Clube (Normalmente um desenho que diz respeito ao nome ), o Nome, a sigla “MC” ou “MG” ( MC = Moto Clube; MG = Moto Grupo, em outros estados pode mudar de sigla, como por exemplo no estado do Paraná é MA = Moto Amigos ), nome da cidade e estado.
Para um motociclista portar nas costas o brasão ou símbolo de um Clube ele tem que provar merecê-lo, é observado por meses, ou até mesmo por anos dependendo do estilo do clube, e tem que provar ser um motociclista responsável e um verdadeiro irmão de seus companheiros, sejam eles do mesmo MC ou não.
Portanto frequentar a Irmandade sem portar o brasão ou símbolo do clube a que se pertence é renegar suas cores e renegar o apoio aos demais irmãos. Em Eventos a presença dos MCs é marcada por bandeiras com seus brasões e símbolos, cada um com suas cores e filosofias.
Os novos integrantes devem receber os Brasões por etapas, a medida que forem subindo de estágio. Ao entrar deve acompanhar os novos irmãos sem portar nada nas costas do colete, após ser aprovado no primeiro estágio recebe a primeira parte “Próspero”, depois passa a “Meio Escudo” e por fim “Escudo Fechado” quando passa realmente a pertencer ao Clube, pois antes disso não é integrante efetivo e qualquer deslize pode tirar-lhe o privilégio de ingressar no MC.
Ultimamente muitos Clubes descobriram que existem outros com o mesmo nome ou brasão, agora cabe a eles entrarem em acordo para que a coincidência de nomes e símbolos não venham causar problemas. Clones devem ser tratados e resolvidos sem brigas, com boa vontade e criatividade tudo se resolve. Se tudo isso não resolver, entrar com pedido judicial será o próximo nível da questão, desde que devidamente legalizado perante a lei.
Como regra geral prevalece o nome para o MC mais antigo, seja por registro ou por reconhecimento pela Irmandade, cabendo ao mais novo a troca, alteração ou afiliação do nome ou símbolo. Se um motociclista escudado comete um ato indevido, e se existem mais Clubes com o mesmo nome, outro MC pode ser penalizado por culpa de um integrante que não lhe pertença.
Da mesma forma não é admissível brasão, símbolos ou nomes clonados ou muito semelhantes, é muita falta de respeito, pense nisso!
A palavra irmandade provém de irmão, portanto considerando-se que os motociclistas possuem os mesmos ideais relacionados à motocicleta, se consideram “irmãos por afinidade” e portanto pertencem a uma mesma Irmandade. Claro que isso vem de muito tempo e esta Irmandade cresceu baseada em tradições e regras próprias que a tornam única, portanto sua ideologia não deve ser desvirtuada mas sim preservada a todo custo sempre honrando suas cores, um dos outros, cada um com a sua bandeira.
Apesar dos esclarecimentos descritos acima, tais regras contidas na tradição do motociclismo são repassadas por gerações entre seus irmãos e suas aplicações são feitas pelos Moto Clubes, reais representantes dos motociclistas.
Quanto ao registro de MCs há controvérsias, existem hoje segmentos dentro da Irmandade que só reconhecem os Clubes que são registrados em Cartório, já outros acham que isso é coisa para empresas, e que um MC é algo diferente, apenas uma união de Irmãos que compactuam a mesma opinião, podendo até divergir em alguns assuntos, mais que todos seguem numa única direção pensando no MC, sem muita burocracia.
Considerando-se que MCs podem ser fundados com diversos fins, ambos estão certos, pois para aqueles com envolvimento financeiro, comercial ou que de alguma forma necessite do CGC ou CNPJ, o registro é vital, mas para os mais radicais e voltados para a organização tradicional, o registro é dispensável.
Notem que um segmento perpetua as raízes, décadas de regras, história e tradição. Já o outro segmento é moderno, é menos radical e está mais ligado à sociedade civil do que a própria Irmandade. No fim estes Moto Clubes possuem as mesmas finalidades, reunir os motociclistas, portanto só cabe aos novos Moto Clubes e motociclistas se decidirem por uma filosofia nova ou a tradicional.
Vale frisar também que nos dias de hoje a burocracia é um mal necessário, visto que um MC sem registro não aluga imóvel para a sede, não abre conta em banco, não contrata funcionários, não se filia a Associações ou Federações, não tira alvará para realização de Eventos, e em alguns estados e países não pode nem rodar nas estradas sem o mesmo.
Moto clubes ao contrário do que os leigos e desinformados pensam não é um grupo de motociclistas que apenas se reúnem para lazer e seus integrantes usam nas costas um desenho por estética! Moto clubes são associações baseadas na Irmandade e tradição biker.
Hoje em dia precisamos diferenciar um moto clube autêntico dos diversos grupos que deveriam receber qualquer denominação exceto moto clube, como exemplo de grupos que não têm nada a ver com moto clubes e que no máximo poderiam ser denominados moto grupos.
Podemos citar como exemplo os “caçadores de troféus”, ou seja, grupos ou pessoas que vestem colete sem saber seu real significado apenas para conseguir lembranças que normalmente são entregues aos moto clubes por participação em eventos.
A história do surgimento dos Moto Clubes é de certa forma complexa, pesquisando você encontra informações que associa o surgimento, em parte, ao final da 2ª Guerra Mundial, onde ex-militares, principalmente pilotos de avião, no pós-guerra teriam feito da moto o veículo de busca de adrenalina formando diversos grupos como 13 Rebels e os Yellow Jackets da Califórnia.
Nessa época já usavam identificação do grupo e mais tarde foram desenvolvendo os escudos (brasões) que passaram a defender e adaptavam as regras da hierarquia militar em uma irmandade formada por cargos eletivos das associações.
Sabemos que muito antes disto os motociclistas já haviam percebido as vantagens de andar em grupo e já existiam associações que eram entidades sociais de pessoas que andavam de motos, mas vamos falar melhor sobre isso em outras postagens.
A partir das décadas de 60 e 70 viu-se a implantação de diversos Moto Clubes pelo mundo, a maioria já seguindo o princípio de hierarquia e irmandade. No Brasil a popularização iniciou-se na década de 90.
Infelizmente a sociedade ainda confunde motociclistas com motoqueiros que aparecem nos encontros fazendo arruaças (estouro de motor, borrachão, empinadas, etc.). Além disso vários eventos motociclísticos atualmente são na verdade feiras comerciais disfarçadas.
Hoje muita coisa anda desvirtuada, Moto Clubes são criados à revelia, como nomes pejorativos e por pessoas que desconhecem a história e o espírito biker, sequer sabem o significado de um brasão, honrar e respeitar as cores e muito menos seguem os princípios de irmandade.
Os moto clubes autênticos foram forçados a criar campanhas para evitar abusos e coibir arruaceiros em seus eventos, em contrapartida a cada dia são criados novos eventos que nada têm a ver com a tradição biker, na verdade são eventos que enriquecem empresários e promovem candidatos políticos que se aproveitam da popularidade para atrair admiradores de motos, já que os motociclistas autênticos passam longe de tais encontros.
Texto copiado e adaptado da página do facebook do motociclista Canibal Paulo Afonso
Fonte: http://federacaorn.wordpress.com/2013/11/26/o-que-significa-m-c-no-seu-colete/
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